A pequena virtude da benevolência


Olá, queridas! Salve Maria!

Tudo bem com vocês?

Após uns dias de pausa, voltamos para abordar mais uma das pequenas virtudes do lar. Faltam ainda seis virtudes para tratarmos e espero finalizá-las essa semana, para na semana que vem adentremos em assuntos novos, pois cheia de inspiração de posts para vocês!

Hoje trataremos na pequena virtude da benevolência, que, segundo palavras do próprio autor, consiste em fazermos somente bom juízo dos outros, cheios de caridade, alegrando-se por suas qualidades e virtudes e não diminuindo seus méritos. Você pode pensar que isso é meio obvio dentro de lar repleto de pessoas que se amam, e eu terei de concordar contigo. Dentro de um ambiente familiar saudável, é natural que as pessoas sejam benevolentes umas com as outras, admirando-se por suas conquistas e consolando-se em suas derrotas, porém devemos estender essa virtude principalmente para fora de nossos lares.

Praticar a virtude da benevolência é não ficar procurando as falhas e defeitos dos outros, e principalmente, não trazer comentários e opiniões maldosas para dentro da nossa casa. Num lar em que se pratica essa virtude não existe espaço para a maledicência e para a fofoca. Infelizmente nossa natureza egoísta e orgulhosa tem uma forte tendência em verificar rapidamente as falhas do outro, e a se incomodar com o sucesso alheio, principalmente quando alguém prospera em algo que nós fracassamos. Porém a nossa atitude deve ser de combate constante, evitando com todas as nossas forças alimentar esse tipo de pensamento. Contrariando nossa natureza pecaminosa, devemos nos esforçar para enxergar e exaltar as qualidades dos outros. Não estou dizendo para passar a mão na cabeça e fingir cegueira quanto aos erros do nosso próximo, mas sim, apontá-los somente se for para edificação, evitando os comentários maldosos e humilhantes, que nada tem para ajudar.

Outra maneira em que praticamos a virtude da benevolência é estarmos sempre disponíveis para ajudar nosso próximo. Com certeza você conhece alguém que é o tipo de pessoas que você sabe que pode contar para qualquer coisa; não importa a situação, ela é quase como um porto-seguro, que você sabe que irá se esforçar ao máximo para ajudar. Isso é característica de uma alma benevolente! Não se trata se “ser feito de bobo” pelos outros ou de ser abelhudo e intrometido, enfiando-se em assuntos que não lhe dizem respeito, mas sim, de estar sempre disponível para servir o nosso próximo, e mesmo quando não pudermos fazer muito, provavelmente o outro se alegrará de ao mesmo ter contato com a nossa disposição e amabilidade.

Esforcemo-nos para ser uma pessoa agradável, que está sempre disposta a ajudar e que não levanta palavras maldosas sobre ninguém, e principalmente, não intoxica o seu lar com fofocas e maledicências. Certamente isso só trará ainda mais alegria para nossas casas e famílias!



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