A pequena virtude da diligência

 


Olá, queridas! Salve Maria!

Tudo bem com vocês?

Hoje nos aprofundaremos na pequena virtude da diligência. Confesso que, apesar de ainda não saber muito bem o que vou escrever, reler esse capítulo deu uma aquecida no meu caroção; talvez porque eu esteja bem empenhada em crescer nessa virtude, e a maneira como o Georges Chevrot escreve sobre ela no livro é bem bonita.

A virtude diligência, para ir direto ao ponto, trata-se de fazer bem todas as coisas. Não importa se sua obrigação é escrever um livro ou varrer o chão da casa, você irá executá-la da melhor e mais perfeita maneira possível. De primeiro momento parece meio obvio né, fazer as coisas bem-feitas, mas não podemos esquecer que nós somos da cultura do “jeitinho brasileiro”, ou seja, de fazer as coisas do jeito que dá, de tentar encurtar o caminho, de preferir o mais rápido ao bem-feito. E veja como isso está totalmente relacionado a virtude da pontualidade de que falamos no último post! Quantas vezes fazemos algo de uma maneira meia boca só para terminar logo, e no fim, acaba tendo que refazer porque não obteve o resultado espero?

Uma pessoa diligente sempre se esforçará para fazer o seu melhor; pode ser que ela não consiga entregar da maneira planejada, mas ao menos saberá que empenhou todo seu esforço para fazer o melhor. Pensando assim, como não considerar a diligência uma virtude? Se alguém fosse te fazer algo, você gostaria de receber algo malfeito ou inacabado? Certamente que não! Pereceria que a pessoa fez pouco caso de você; porém quando uma pessoa lhe entrega o melhor que ela pode, sabe-se de que foi feita com amor.

Isso não significa que não devemos descansar e viver em constante estado de labuta, porém a diligência também nos ensina a tirar bom proveito do nosso descanso. Descansar não quer dizer estar inerte ou ocioso; a ociosidade é um vício e deve ser combatida, porém, podemos e devemos utilizar do nosso tempo de descanso para ter hobbies que nos engrandecem e, por que não, engrandecem também ao outro. Ler um bom livro, costurar, pintar, cuidar de um jardim, testar receitas novas; todas essas podem ser momentos de descanso, que além de nos trazer relaxamento, também agregaram na vida dos nossos familiares. Pense em um lar em que todos se esforçam para ser diligentes, a cumprir com suas tarefas da melhor maneira possível, empenhando seu amor até nas menores coisas cotidianas; parece-me um lar bem agradável!

Como bem ressaltado no livro pelo autor, quando Deus coloca Adão no jardim do Éden, lhe confia a missão de cuidar e perpetuar o Seu trabalho. Somos chamados para participar da criação com Deus, fomos feitos para o trabalho, e assim como Deus faz bem todas as coisas, assim devemos nós fazê-las da melhor, mais perfeita e mais amável maneira possível!



0 comentários