Olá, queridas! Salve Maria!
Tudo bem com vocês?
Hoje entraremos na penúltima
pequena virtude do livro, amanhã abordaremos a última e assim poderemos
explorar novos temas. Eu confesso que, apesar de achar que minha escrita é
péssima, escrever aqui no blog tem sido uma grande alegria para mim e fico
muito feliz de saber que alguém possa estar tirando algum proveito dos meus
textos ruins (pelo menos assim espero KKKK).
Falando sobre a virtude da paciência,
não é raro encontramos ela para encarar as grandes adversidades, como uma doença,
um problema financeiro, desemprego etc., mas como a perdemos com facilidade
diante das pequenas contrariedades da vida! Basta a faísca de uma palavra proferida
num tom mais alterado, para acender todo um incêndio de brigas e discussões.
Por isso o autor enfatiza que devemos nos esforçar em fortalecer a pequenina
virtude da paciência, pois é ela que causa o maior impacto no nosso cotidiano,
positiva ou negativamente.
Claro que, diante de situações graves,
em que a verdade e a justiça devem ser defendidas, não podemos ser passivos e
não tomar uma atitude. Ser paciente não se trata de ser omisso ou passivo, mas
sim de saber quando e como nos posicionar. Devemos opor-nos ao mal, mesmo
que para isso seja necessário esgotar o último sopro de energia. Digo isso
pois muitas vezes é em situações em que somos atacados e/ou questionados que a
pequena virtude se perde e acabamos nos excedendo nas palavras e atitudes.
Assim como qualquer outra
virtude, a paciência precisa ser forjada dia após dia; precisamos trabalhar e
nos esforçar para adquiri-la. Como Georges nos ensina no livro, podemos
construir essa virtude pela convicção e pelo exercício. Adquirimos a paciência
por convicção se atualizamos com frequência o nosso senso de presença de Deus;
se sempre pensarmos e lembrarmos que Deus está conosco, adquirimos um ar de
serenidade, tão essencial para evitar os momentos de conflito, além disso, recorreremos
ao seu auxílio sempre que percebemos que nossa paciência já se esgotou. Com essa
convicção em mente, precisamos colocar em prática dois exercícios no nosso cotidiano:
saber calar-nos e saber esperar.
Saber calar-nos é não responder de
bate pronto qualquer palavra dirigida a nós, antes, é melhor e mais prudente
que esperamos alguns segundos, seja para dar uma resposta adequada, seja para
elevar nossos níveis de paciência. Toda vez que alguém nos falar algo, mesmo
que já de imediato nos venha a resposta na ponta da língua, o ideal é que não o
interrompamos, e depois este que finalizar, devemos pensar um pouco, nem que
seja dois segundos, antes de lhe dar uma resposta. E saber esperar é nos
acostumar a não dar nem exigir de imediato a satisfação dos nossos desejos;
seja o desejo de uma resposta, de um favor, de um objeto, o que for, devemos
mortificar a nossa vontade e o nosso imediatismo, e deixar crescer em nosso
interior a tão pequena paciência.
Você com certeza já ouviu o
ditado popular “Quando um não quer, dois não brigam”, que grande sabedoria
em uma pequena frase! Esforcemo-nos então para ser o um que não quer. Esforcemo-nos
para saber ouvir, saber esperar e saber falar, e assim, evitar que coisas
pequenas causem um grande incêndio no nosso amado lar.
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